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sábado, 10 de dezembro de 2016

A DIFICULDADE EMPRESARIAL BRASILEIRA

            As leis no Brasil sempre surgem com mau cheiro principalmente quando implica o corte da própria carne do Estado  . Vejam agora a PEC55 dos 20 anos “sem aumento” das despesas do Governo que, traduzida em miúdos, permite durante 9 (nove) anos aumento das despesas estatais no limite da inflação e que, a partir do décimo ano, pode sofrer alterações nos índices de aumento antes limitados pela inflação. O povo fica contra a “PEC20” porque, admitindo os maus serviços do governo, principalmente nas áreas da educação e da saúde, o não sair da estagnação – cerceado os investimentos maiores – dará continuidade ao descaso ora existente. Esse temor não deve constituir-se como verdadeiro, pois, infelizmente, as leis no nosso país são efêmeras e mudam muito rapidamente em benefício do Estado. É melhor aguardar o desenvolvimento das ações parlamentares para implantação da Lei que surgirá em consequência da “PEC20”.
            Não é de se admirar que todo esse vai e vem da PEC seja com a intenção de estender a “Lei dos 20 anos” para as empresas privadas, no que concerne a aumentos, limitados à inflação durante o mesmo período, engessando a economia que deixará de ser ditada pelo mercado. Após o estabelecimento das novas normas para os empresários, o Governo poderá alterar a PEC em seu benefício e flexibilizar seus gastos, mantendo o mercado livre sufocado pela nova regra. Dessa maneira, serão achatados os lucros do empresário, que, trabalhando para o Governo, como acontece sempre, ajudará a tapar as crateras herdadas dos governos passados.
            Infelizmente, essa inconstância nas decisões do Estado têm afugentado vários investidores. Primeiro, porque não se sabe a verdadeira intenção na criação das leis: se é para benefício do povo ou para beneficiar o Estado. Segundo, porque as leis são instáveis em relação à continuidade de sua regulamentação, podendo sofrer alterações desastrosas para os investimentos canalizados à luz das regras antes vigentes. No Brasil, o Governo quer disputar o mercado com os empreendedores brasileiros, não entendendo como em outros países, que a economia da nação será mais forte quanto maior forem as empresas privadas. Os impostos e toda a carga burocrática estabelecida pelo Governo na gestão de uma empresa tornam o empresário um sócio do Estado que cuida de sugar os lucros e não assumir os prejuízos junto ao investidor que tropeça. É necessário que o povo esteja cada vez mais antenado na discussão e na redação de novas Leis para não ser surpreendido com escorregões nas cascas de bananas deixadas pelos  parlamentares.

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