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quarta-feira, 5 de outubro de 2016

O BOM DA LINHA “FIRE”

Quando o ruído da sirene de ambulâncias ou outro comboio expresso, seja bombeiros ou polícia, atingem nossas orelhas nas ruas movimentadas, não raramente com aglomeração de carros, não sabemos para onde nos dirigir, pois nem sempre é possível identificar a localização da sirene perturbadora. O zig-zag do veículo portando a sirene deixa o trânsito confuso para os outros carros e, em vez de o tráfego ser facilitado, ele se embrutece.
            Nos EUA, existe uma linha no centro das vias com o nome FIRE, por onde os automóveis especiais transitam. Assim, no caso de urgência, esses veículos especiais acionam a sirene e os outros veículos se evadem para as laterais, independentemente de avistar ou não o auto que tem pressa. Para o sucesso dessa medida, os motoristas desses veículos especiais são instruídos de como se deslocar nessas avenidas, e o estudado é utilizado na prática, com consciência de que a obediência às normas aprendidas irá facilitar o sucesso de seu trabalho.
            A vitória da lei que estabeleceu a “fireline” é que os condutores desses comboios especiais, de forma obediente, só caminham na faixa central, e, assim,  nenhuma dúvida paira sobre a sua localização nas avenidas movimentadas dos Estados Unidos, facilitando a abertura da via para esses veículos, com a evasão para longe do meio da rua pelos outros carros.
            Para importar essa ideia, é necessário que se eduque o público envolvido de forma a conscientizar sobre a facilitação da mobilidade nas vias públicas a partir da obediência às regras que devem ser seguidas.  Os motoristas dos carros especiais não devem afastar-se do centro das vias independentemente do uso da sirene ou não. Também não têm que improvisar em momentos de pressa, fazendo manobras irreverentes como se não existissem as normas estabelecidas. Os outros veículos devem ser conduzidos por pessoas que conheçam as novas regras e as cumpram para o  cumprimento eficaz do novo acordo estabelecido.

            O poder público deverá zelar pelos logradouros de modo a não sugerir faixas de rolamento de melhor conservação em detrimento das outras com buracos e rachaduras que serão abandonadas pelos motoristas, independentemente de suas preferenciais de origem e regra. Quando surge o novo, esse deve exigir adequação dos governos e dos governados para o sucesso pleno.

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