AS MAIS LIDAS DA SEMANA

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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

AS QUIMERAS HUMANAS


           Certa vez, nos EUA, nascia uma criança que, com poucas horas de vida, desaparecera da maternidade de forma a não se ter a menor ideia de como isso ocorrera. Chamou-se, então, a polícia para investigar o caso. Para iniciar a busca pela recém-nascida desaparecida, visitaram-se todas as mães que, na época do desaparecimento, conviviam com a comunidade hospitalar como parturiente ou mesmo funcionária.
            Em cada visitação, colhia-se o sangue dos recém-nascidos encontrados para comparar o DNA dos mesmos com o da mãe furtada de seu bebê. Nessa primeira investigação, comparava-se também, de início, o DNA das criancinhas com o da mãe que a estava criando (aparentemente a mãe natural). Em uma dessas avaliações, constatou-se que o sangue do neném não correspondia à descendência da genitora.
            - “Encontramos a causa do misterioso desaparecimento”, disseram os investigadores, já contando com a vitória das pesquisas. Assim, correram para a comparação com o DNA da mãe sonegada de seu filho. Infelizmente o teste deu negativo, e voltaram à estaca zero. Ainda chocados com a discrepância do DNA da mãe investigada e o recém-nascido, partiram para uma pesquisa maior do comportamento dessa senhora.
            Analisando o DNA dos outros dois irmãos do bebê, foi verificado que nenhum dos outros mostravam ser filhos naturais da mulher, pois os testes dos DNAs deram negativos para maternidade. Agora a vítima da investigação relutava insistindo ser a mãe dos meninos e apresentando testemunhas de suas gravidezes anteriores. Dessa forma, maior pesquisa genética foi feita, levantando-se o DNA das gônadas da mulher.
            Verificou-se então que o DNA do ovário confirmava maternidade natural para a mãe dos três filhos. Sendo assim ficou caracterizado o duplo DNA possível nos humanos. Durante a formação do feto, por motivos ainda desconhecidos, as células somáticas e as células gonádicas constituem-se com DNAs diferentes. As células gonádicas são aquelas que reproduzem as genitálias interna e externa nos humanos.
            A grande consequência dessa descoberta é que, existindo essa dualidade nos seres humanos, denominados de quimeras humanas, tem-se que rever casos de negação de paternidade ou maternidade, resultantes do DNA do sangue ou do cabelo, etc. O certo agora é fazer o teste de DNA para esse tipo de pesquisa, no homem, do esperma e, na mulher, do ovário. E, mais uma vez, a “sabedoria” do ser humano é perdedora!


CURRÍCULO INTELIGENTE, POR QUE NÃO?


                As transferências de alunos de uma faculdade para outra têm enfrentado uma série de dificuldades. A princípio, os alunos só pensam em se transferirem depois de terem cursado quatro ou cinco períodos. Em algumas faculdades ou mesmo universidades, os primeiros períodos são cobertos de simpatias como distribuição de tablet, disciplinas presenciais, mensalidades justas, etc. Quando, no entanto, eles atravessam esses estudos iniciais, a coisa muda de figura. São introduzidas disciplinas online, mesmo o curso sendo presencial, as disciplinas práticas começam a ter o valor do crédito acrescido de 200 a 300%, os professores são pouco experientes e assim continua.
            Chegou então a hora de mudar de instituição devido à enganação, porém as faculdades ao receberem os alunos transferidos colocam dificuldades na aceitação dos créditos das disciplinas cursadas na faculdade de origem, alegando diferenças no programa da disciplina, na carga horária e até no formato como ela foi ensinada aos alunos. Tudo isso para que o aluno repita o assunto na escola receptora e assim passe mais tempo pagando as mensalidades sem adquirir novos conhecimentos. É um verdadeiro absurdo.
            O pior é que existe sugestão do MEC para que, no caso de transferências, aproveitem-se as disciplinas cursadas em outras IES desde que conhecimento igual seja contemplado na mesma. Na verdade, deveria ser transformada em determinação obrigatória a aceitação dessas disciplinas trazidas pelos alunos transferidos independente de qualquer filtro, desde que a transferência seja para o mesmo curso de origem.
            O diploma tem a mesma validade, independentemente da escola que formou o aluno, então, porque rejeitar disciplinas estudadas na outra escola? A resposta é fácil. A presença dos lobistas junto ao MEC e aos parlamentares não cessa esse absurdo que é a exploração dos estudantes. O grande poder econômico e políticos impedem que seja votada uma lei que resguarde o investimento do estudante nesses casos.
            A FACULDADE ESUDA possui o currículo denominado de Inteligente ou Smart, com ele todas as disciplinas são aceitas e o currículo do aluno é adequado à vida acadêmica dele! Na ESUDA, o aluno e o conhecimento são respeitados. Em reunião do Sindicato das Instituições Particulares de Ensino Superior do Estado de Pernambuco – SIESPE, realizada na Faculdade ESUDA, anos atrás, foi colocada a ideia do uso do Currículo Inteligente pelas quase trinta escolas de nível superior ali representadas. A resposta com exceção de uma única faculdade foi a seguinte: “Não vamos dar um tiro no pé, é bom que o aluno fique mais tempo na escola pagando a mensalidade!”

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

COBRANÇA FAZ DE CONTA POR CRÉDITO


             O sistema de execução de currículos universitários pelo regime de crédito foi estabelecido, logo após 1964, com o intuito de dispersar o agrupamento de alunos que era comum no sistema seriado (anual) devido ao companheirismo dos estudantes, no dia a dia, estudando todas as disciplinas sempre juntos.
            Com o evento dessa formatação curricular, ficaram estabelecidas certas regras: o crédito ficou definido como a carga horária das quinze (15) semanas de aulas teóricas com uma aula semanal, ou seja, quinze aulas por semestre, pois o semestre tinha quinze semanas com seis dias que davam como resultado 90 (noventa) dias letivos. Os 100 dias letivos atuais, criados por Fernando Haddad, são incoerentes com a definição da unidade de crédito, pois 17 (dezessete) semanas somam 102 (cento e dois) dias e não cem. As aulas práticas contavam os créditos como cinquenta por cento das aulas semanais nas quinze semanas, pois o esforço acadêmico era assim representado por entender-se menor. A cobrança da mensalidade seria pelo número de créditos contratados no semestre e não mais por um sexto da semestralidade. O aluno teria o direito de matricular-se em quantas disciplinas desejasse e pudesse arcar com as responsabilidades da mesma.
            Hoje, com a comercialização do ensino, tudo isso foi esquecido, desde a definição da unidade de crédito pelo MEC até a cobrança das mensalidades pelas faculdades. As escolas que representam o poder econômico e político do país cobram por cada disciplina um valor de crédito diferente. Disciplinas com quatro aulas semanais custam três a quatro vezes o valor de outra de dois créditos. O pior é que essas aberrações acontecem a partir do meado do curso, quando fica mais problemática uma transferência. As aulas práticas, cujos créditos correspondem a cinquenta por cento do número de aulas semanais, são cobradas como se a definição do crédito fosse igual ao número de aulas no período, como acontece com as teóricas.
            O resultado é que muitos alunos desistem de estudar por impossibilidades financeiras. O Governo assiste a tudo isso de braços cruzados para não prejudicar seus coligados. Assessorado por burocratas que ignoram as leis e os princípios que gerem a educação, ou por imposição do lobby  “educacional”, o Estado fica a chamar atenção através de engodos como o ProUni e Fies, tentando iludir o povo em relação aos 70 (setenta) por cento que estudam em instituições particulares e pagam de forma arbitrária aos “magos” da educação.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

OS ESCRITOS FICAM!


            Quando lemos uma crônica, uma poesia ou um artigo jornalístico, estamos recebendo a ideia do autor sobre aquilo que está textualizado. Antigamente essa era a certeza do leitor, pois os escritores depositavam, no papel, seus pensamentos sobre algum acontecimento ou comportamento de qualquer elemento da natureza vivenciado e estudado por ele. Assim, cada autor testemunhava os seus quereres e juízos sobre o assunto abordado no texto.
            Quando a profissão de escrever resgata o pensamento do escritor, o texto reflete, aos poucos, a construção de sua personalidade que aponta para os seus sentimentos. Dessa forma, quem escreve se debruça sobre os seus sentimentos. Por isso devemos sempre respeitar os escritos que fluem das mentes verdadeiras, que não foram ainda violentadas pela compra de opiniões de terceiros que pagam para obterem apoio popular às suas ideias ou opiniões, muitas vezes, mentirosas.
            Infelizmente também temos lido autores que são pagos para escreverem epopeias inimagináveis com o objetivo de enganar os leitores, revertendo verdades através de sofismas e querendo tornar verdadeiros os mitos. Esses, por força do poder econômico, tornam-se formadores de opinião através das mentiras postadas nos meios de comunicação. É a poluição que acontece em qualquer área do conhecimento e atividade do ser humano. Agora, mais do que nunca, tem proliferado esse tipo de jornalismo e escrita de livros, que existe para contemplar os que comandam o poder.
            Fala-se, nos dias de hoje, sobre a importância do diploma de jornalista para aqueles que praticam essa profissão. Talvez essa seja uma boa solução para evitar a falta de cidadania daqueles que agem sem critério dentro de uma profissão tão importante para a sociedade brasileira. Claro que muitos livros têm sido escritos com a tônica de um preparo mental da sociedade para o mal, mas as crônicas e artigos do dia a dia, com o mesmo intuito jornalístico, têm tido uma influência maléfica muito maior do que os livros.
            Esperamos uma maior crítica dos nossos leitores para que saibam separar o joio do trigo e abominar esses falsos profissionais e assim se possa ver, cada vez mais, crescente o número de escritores e jornalistas do bem! Só o poder das mentes esclarecidas é capaz de selecionar a boa leitura daquela perniciosa ou passional. Para tanto é preciso uma formação intelectual que inclua em seu bojo uma grande escola.