AS MAIS LIDAS DA SEMANA

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domingo, 29 de julho de 2012

AS QUATRO ESTAÇÕES DA VIDA


            Quando chega a prima Vera, tudo se transforma em mim. O nascer de um novo dia desponta em tudo que ela representa junto a minha inquietude por falta da renovação dos encontros. Meu coração fica em festa com o perfume das flores do campo que me traz lembranças de tempos idos e cheios de ilusões que batem novamente em meu coração, pedindo licença para entrar. O cérebro caprichoso e cheio de medos reage ao pedido que infalivelmente será atendido pelo meu peito que explode por causa da nova emoção do querer viver.
            Todos verão o caminhar nas noites que se tornam curtas e nos dias que parecem não terminar na espera aflita pelo entardecer que levará ao crepúsculo, início do período de festas no meu eu: o amanhecer e o descortinar da visão da relva a brilhar à luz do sol, que reflete, ainda, no orvalho da madrugada que tem fim. Amadurecendo os corações, poderemos enfim dar frutos nos tempos que virão. O calor torna nosso ser agitado e nosso corpo, a se derramar no amor que fez, reflete muito bem o tempo do querer que não dá tréguas!
            Após toda a excitação que tem fim, aguardo o nascer do novo com todo o fulgor do adolescente com seu corpo rijo ou tono em seus músculos jovens.  É época de lutar enquanto a fartura invade nosso espaço e  antever o futuro sombrio que nos aguarda, logo na época de novos em casa. Assim, teremos que lutar para preparar o futuro de tudo investido e obter resultados positivos nos tempos que hão de vir. Já atravessamos três das quatro estações da vida e devemos estar preparados para o grande final dos tempos vividos.
            Para muitos o quarto momento gela o coração. Não por falta do dever cumprido, mas pelas forças vencidas durante os momentos vividos que nos trouxeram até aqui. Como a sociedade vai agir junto a mim? Descartar ou reconhecer que ajudei a construir os momentos de vida do hoje que ela desfruta? Só o viver adiante me responderá a essa questão! Enquanto não chegar o inverno em nossas vidas, devemos viver as três estações que são sinônimos do nascer, do desenvolver-se, do preparar-se intelectual e profissionalmente, do viver cada momento presente e do cuidar da manutenção da espécie.
            Assim vivemos a primavera, o verão, o outono e o inverno de nossas vidas! Diferentes das quatro estações do ano que define cada trimestre, as estações da vida nem sempre tem mesma duração. Para alguns nem sempre existem todas as quatro citadas, para outros o ciclo pode ser interrompido bruscamente, mas para a maioria que sobreviver sempre existirá o inverno! Preparem-se para ele!

domingo, 22 de julho de 2012

A mulher e seus direitos de conceber


         A grande missão da mulher no planeta é manter a espécie. A mulher não quer adotar uma criança, quer cumprir o seu destino, o de parir. A frustração da mulher que não vem a ser mãe é terrível! Pensava eu, que o fato de não parir era uma questão de um defeito físico como outro qualquer e que deveria ser incorporado pela portadora da deficiência. Na verdade, esse fato não condiz com o raciocínio aplicado. Manter a espécie é uma ordem maior, é uma ordem da informação inata! Assim é aceitável todo o comportamento insólito dessas criaturas.
            Acolher seus filhos, seu marido e dedicar-se, sem restrição, a eles é o grande  desafio das mulheres. Nota-se inclusive a aceitação do relacionamento mais íntimo com o marido na época da ovulação ou fertilidade.
            Toda fêmea é predestinada à manutenção da espécie, por isso a sua fidalguia. Como obediente da ordem genética de manter a espécie, a mulher tem o direito de abortar a continuidade de uma gravidez por pelo menos três grandes motivos, a saber: primeiro, no caso de estupro, a mulher não quer dar continuidade à espécie através de um filho cujo pai não teve sua escolha; segundo, quando a gravidez traz uma criança com alguma doença, a mãe também não se obriga a dar continuidade aos humanos com um ser defeituoso.
            Finalmente, no caso de uma gravidez inesperada, dela e/ou do pai não terem condições econômicas para alimentar e educar satisfatoriamente a criança, que está para chegar, pois a mãe não quer manter a espécie humana através de um carente cerebral e/ou fisicamente.
            É o desejo de dar o que tem de melhor à humanidade que faz a mulher cuidar na escolha de seu parceiro. É claro que pode acontecer uma gravidez inesperada e daí o resultado foge do controle da fêmea. Mas, são as exceções!
            Os casos mais comuns ocorrem com o evitar filhos, mesmo casada, quando a mulher duvida da continuidade do casamento por dúvidas no desempenho almejado de seu marido. Assim definitivamente a mulher é o ser mãe dos humanos.

A RELAÇÃO ENTRE OS SERES VIVOS (PARTE II-CÉREBRO VEGETAL


                 As plantas possuem cérebro. Em escritos anteriores, demos exemplo de como fazer para uma fruteira dar frutos. Perguntamos agora, por que após passar alguns dias sem água, logo que a água chega, a planta arrebenta de dar frutos?
         Vão responder: é a natureza dela! E onde se encontra essa natureza, esse instinto ou esse conhecimento inato de manter a espécie? É claro, em alguma parte do vegetal, no seu cérebro. E onde fica seu cérebro? Para buscar essa localização, teremos que analisar alguns fatos em busca de uma definição, a mais razoável possível.
            A princípio o cérebro das plantas poderia estar na superfície ou no cerne de seu caule, ou na raiz. Sabemos que a superfície do caule da planta é que a alimenta com a seiva extraída do solo e do ar. Tanto que quando descascamos o caule da planta ela fenece por falta do alimento. Quando cortamos o caule e deixamos apenas o coto que permanece com a casca, essa planta renasce do tronco.
            Outras plantas são capazes de reconstituir o seu leito de seiva, mostrando que o cérebro não estava localizado na casca. Resta-nos agora analisar a raiz e o cerne de seu caule. A raiz não deve contemplar o cérebro, porque a maioria dos vegetais é capaz de renascer da haste – sem raízes – que, posta em água, faz nascer raízes.
            Desses resultados achamos conveniente colocar o cérebro dos vegetais distribuído no cerne de seus caules. Isso responde as diversas indagações acima e contempla as plantas com cérebro, o que é por demais justo. Todos os elementos com os quais coabitamos certamente possuem cérebro, pois por menor que seja a inteligência desses elementos ela terá que estar localizada no que denominamos de cérebro.
            Gostamos de colocar cérebros apenas nos tradicionais seres vivos, mas vamos estender alguns conceitos e chegaremos a conclusões fora do comum.
            Nós consideramos que seres vivos são aqueles que se reproduzem na dependência da mesma espécie, tal quais os animais, vegetais, fungos e outros. Os seres inanimados podem ser considerados “vivos”, pois se reproduzem através de outras espécies. Os manufaturados através dos homens e de alguns animais, os minerais através de vegetais e condições físicas tais como temperatura, pressão e tempo. E assim por adiante.
            Dessa forma, chegamos a um conceito bastante diferente do que seja um ser vivo e, como consequência, englobamos como tal, qualquer elemento da natureza, ou seja, qualquer ente que existe. 

domingo, 8 de julho de 2012

A ESCOLA MÁGICA


           A educação formal, provida por uma escola regular, deve incluir uma série de ensinamentos que abrangem desde os fundamentos da comunicação oral e escrita até o desenvolvimento da cidadania, passando por uma demanda que inclui vários aspectos da vida em sociedade.
            Os países que incluem, nos currículos de suas escolas, todo esse caudal de informações técnico-científicas, sociais e éticas, contam com um amadurecimento da sociedade que suporta esse formato. Aparecendo como um emissor complementar e mais profundo dos ensinamentos, já contemplados pela família como precursora da educação formal, a escola é capaz de ter sucesso nesse cometimento educacional.
            Ao receber o educando, a partir dos cinco anos de idade, a escola americana, por exemplo, é capaz de dar continuidade à educação com grande leque de abrangência que passa por todas as demandas requeridas por uma formação científica, social e ética. Infelizmente, a mania brasileira de copiar soluções estrangeiras para os problemas e requerimentos de seus países tem trazido soluções inócuas para o nosso. Pensadores e legisladores querem que a escola brasileira resolva todos os problemas sociais e éticos quando não se consegue nem ensinar o básico!
            Os currículos são imensos com programas de disciplinas distorcidos, com olhares para a formação consciente e tolerante do cidadão, responsabilizando, inclusive, a escola pela formação de mentes condutoras da preservação do meio ambiente até os cuidados de higiene e saúde. As exigências do acolhimento das cotas raciais e de alunos com necessidades especiais, sem parâmetro, completam a “aparente utopia” dos nossos “especialistas” em educação. 
            O grande resultado disso tudo é ver as avaliações nacionais e internacionais apontarem para resultados péssimos. E assim, pessoas que dizem entender de educação, blasfemam contra a escola e o pouco empenho dos nossos estudantes, quando eles próprios estruturaram esse caos. Importam programas adotados em países com outra postura social e desenvolvimento histórico peculiar, no intuito de obter aqui os mesmos resultados como se as regras desses programas não dependessem de fatores culturais e vocacionais.
            Longe das doutrinas que fomentam esses resultados lá fora, jamais seremos capazes de dar sustentação a essas quimeras que sempre serão um engodo para nossa sociedade. Existem segmentos que não se fazem apenas pintando de dourado a base podre que é camuflada por aqueles que não querem um povo esclarecido e capaz!