AS MAIS LIDAS DA SEMANA

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domingo, 26 de junho de 2011

FEROMÔNIO: A VIDA COM “CHEIRO”



A evolução da humanidade tem trazido muitas mudanças nos diversos costumes sociais. O consumo desmedido tem levado o ser humano a destruições incalculáveis de bens da natureza. Esses comentários pertencem a todos. Por outro lado, poucos, praticamente ninguém, têm se preocupado com a violência sofrida pelo nosso corpo. Parte de nossos pelos removidos, pinturas e cremes sobre nossa pele, uso de roupas pouco porosas (confeccionadas com tecidos sintéticos) e tantos outros danos, aos poucos, vão fantasiando nossa constituição original.
A higiene pessoal é um ato que carece de certos cuidados que jamais devem ser esquecidos, desde a íntima até a mais simples e corriqueira. A nossa orelha, por exemplo, merece cuidados especiais que jamais têm ocorrido no dia a dia. Lembramos que hoje o nosso órgão da audição é denominado de orelha em suas diversas partes, o substantivo “ouvido” foi simplesmente trocado por orelha a qualquer título. Atualmente você tem dor de orelha e não mais dor de ouvido, só para exemplificar o uso da nova denominação.
O duto externo que leva o som à nossa orelha média e interna, por exemplo, jamais deve ser tocado com elementos mais finos do que o dedo mindinho da própria pessoa. É um local que leva pouco sol, possui pele muito fina e sua defesa é caracterizada pela cera da orelha (cerúmen). Essa cera é antibiótica, pois cura pequenos arranhões casuais, e seu odor repele insetos, evitando a entrada dos mesmos. Retirar a cera com cotonetes ou equivalentes é desproteger a orelha. Deve-se limpar até onde alcance o dedo mindinho com gaze ou algodão ligeiramente umedecido. Lembramos ainda que a oleosidade da cera evita a entrada de água.
Os locais com dobras na pele albergam bactérias, muitas vezes com odor forte, que têm a função de evitar fungos originados pela umidade vinda do suor. A higiene desses locais deve ser feita, no máximo, duas vezes a cada vinte e quatro horas para não torná-los assépticos e, consequentemente, vulneráveis a assaduras. Como vemos, odores regulares de nosso corpo são sinônimos de bactérias protetoras.
Nossos odores sempre sinalizam uma atitude de nosso corpo em defesa da continuidade da própria vida sadia ou pela necessidade de reprodução. O hálito de uma mulher, quando ovulando, muda para indicar o momento de fertilidade e atrair o homem. Da mesma forma, o homem exala feromônio quando estimulado.
Infelizmente os humanos não têm preservado os feromônios que o corpo produz. O uso de cosméticos, perfumes e outras substâncias que violentam o cheiro próprio de nosso corpo tem roubado de nossa convivência os incentivos a determinadas ações e o prazer que elas proporcionam. É a guerra do homem contra o seu próprio corpo. É a agressão, pouco percebida, por desconhecimento total de como funcionam os feromônios. A verdade é que os animais, ditos irracionais, preservam essa maravilha de suas naturezas, utilizando-as de conformidade com o evento: caça, caçador ou reprodutor. PARA POSTAR UM COMENTÁRIO: 1.CLIK EM COMENTÁRIO AO FINAL DO TEXTO 2. PONHA O COMENTÁRIO NA JANELA ABERTA (NÃO ESQUEÇA DE IDENTIFICAR-SE NO COMENTÁRIO) 3. SELECIONE PERFIL: ESCOLHA ANÔNOMO 4. CLIK EM VISUALIZAR 5. REPITA O NOME QUE APARECE MOSTRANDO QUE VOCÊ NÃO É UM ROBÔ 5. POSTAR COMENTÁRIO. NÃO É FÁCIL?

terça-feira, 21 de junho de 2011

CONVIDANDO A UMA DIETA MENTAL



Existe uma preocupação dominante, na nossa sociedade, de avaliar a nossa saúde física através da análise de como estão nossas dosagens químicas comparadas àquelas ditas regulares. É a avaliação da glicose, do colesterol, da ureia e assim por diante, através de um carnaval sem fim de exames. E lá vêm os culpados de tudo materializados nas gorduras, nos açúcares, nos carboidratos etc. Daí os regimes para diminuir a ingestão dos grandes causadores das taxas anormais e doenças que têm invadido a humanidade.
Na área da saúde física, todos os cuidados aparecem, desde clínicas especializadas em regimes, SPAs, até as academias que garantem a prevenção de doenças ou reeducação funcional do físico. As cirurgias e os medicamentos naturais ou alopáticos são criados a cada momento, tudo para socorrer a “obesidade” do físico em todos os seus campos.
Por outro lado, o que se tem observado no aspecto da psique é uma falta de responsabilidade imensa em relação à digestão de “alimentos” a cada dia piores que certamente, redundarão em consequências desastrosas para o futuro da humanidade. A escola não alerta e a sociedade não coíbe, a começar pelos próprios pais, a ingestão de noticiosos, novelas, desenhos animados, videogames e outros eventos tão carregados de exemplos perniciosos que simplesmente vendem um modelo do mal para a sociedade em formação. São os jornalistas, os editores, os produtores que, viciados em estereótipos e conclusões apressadas, trazem as mensagens de hoje. Todos falam de tudo e nada conhecem!
O número de informações que se tem de absorver nos dias de hoje atravessa as raias do absurdo. O povo tem uma fome incrível de novidade que a faz nascer, muitas vezes, de uma mentira ou de um acontecimento ainda não concluso, passando para a massa apenas o enfoque grotesco do fato. Essas informações chegam com os requintes da boa notícia sem, no entanto, qualquer fundamento que permita, amanhã, a justificativa de uma dada atitude consequente das mesmas.
Os conhecimentos que hoje invadem todos, sem descriminação, simplesmente representam um amontoado de dados sem as equações que os levem à obtenção de resultados capazes de induzirem à construção de um nicho de avanços técnico-científicos ou sociais para a humanidade. É a indigestão mental, pois se absorve apenas informações sem qualidade. Os gritos de que tal evento é bom, levam multidões a adotarem a mensagem sem cuidar dos porquês daqueles brados.
Essa necessidade de acumular informações sem fundamentos tem alimentado essa “gordura” mental que só males traz. Ela embota a ideia nova, que tem sustentabilidade e coerência, em favor das malfadadas estórias que simplesmente enchem nossos cérebros de restos de informações sociais, mais fáceis de serem propagadas, pois não exigem construções nem aprimoramentos.
A necessidade de um regime mental se faz mister o mais rápido possível, oxalá os meios de divulgação tirem proveito dessa dieta, pois só assim serão capazes de colaborar com o extermínio dessas guloseimas que têm tornado obeso o cérebro de nossa sociedade.
PARA POSTAR UM COMENTÁRIO: 1.CLIK EM COMENTÁRIO AO FINAL DO TEXTO 2. PONHA O COMENTÁRIO NA JANELA ABERTA (NÃO ESQUEÇA DE IDENTIFICAR-SE NO COMENTÁRIO) 3. SELECIONE PERFIL: ESCOLHA ANÔNOMO 4. CLIK EM VISUALIZAR 5. REPITA O NOME QUE APARECE MOSTRANDO QUE VOCÊ NÃO É UM ROBÔ 5. POSTAR COMENTÁRIO. NÃO É FÁCIL?

terça-feira, 14 de junho de 2011

COMO SEMPRE, O GOVERNO DANDO UMA DE MESTRE!



Hoje a educação superior tem sido ministrada sem o mínimo investimento na didática do professor que, na maioria, são mestres ou doutores, e por isso se acham bastante preparados para a função. Essa prepotência, que inibe uma atitude na área pedagógica das faculdades, deve-se à insistência dos órgãos de educação do governo em super valorizar a qualificação teórica dos professores universitários sem exigir dos mesmos uma preparação na área de maior importância: a transmissão do conhecimento.
Sendo assim, grande parte dos professores dá aulas pobres com pouca didática e um nível de compreensão pouco acessível ao alunado, ratificando a falta de domínio na arte de ensinar desses mestres e o alto custo dessas aulas. Some-se a esse quadro o tempo que separa o doutor de sua graduação, levando-se em conta, inclusive, todas as mudanças ocorridas no período.
Esses fatos emergem no momento da aplicação das “provas”, quando não se cobre a matéria dada e as perguntas não questionam o usual, mas vão a detalhes que não são formativos. O costume dos quesitos dos exames no mestrado ou doutorado, que normalmente são extraídos de um ponto sorteado, faz com que esses professores ajam na graduação de forma igual. Um fato que se deve lembrar é que, na graduação, não são feitos exames de pós, mas sim, avaliações que devem levar os alunos a construírem o conhecimento, baseado nas informações e nos diálogos acontecidos durante as aulas.
A solução para essas falhas é agregar aos mestres e doutores conhecimentos didáticos que devem ser passados por pedagogos que dominam os conhecimentos de como melhor fazer fluir a interação entre os alunos e os professores. O ensino de hoje pelo caudal de informações necessárias ao formando deve demandar principalmente a construção do saber, pois só assim o futuro profissional será capaz de acompanhar as rápidas mudanças que acontecem no dia a dia.
Outro fato que deve ser lembrado é que a grande maioria das escolas superiores tem adotado, para complementação da carga horária, disciplinas a distância. Nesses casos, 1,5 horas de instrução via teleaula terão de ser completadas com 7 horas de dedicação, via satélite ou virtual, na execução de exercícios. Dessa forma essas aulas tornam-se meras reproduções para todo o território nacional, pouco se cuidando das especificidades de cada região, inclusive, o vocabulário. Isso produz uma grande economia para as escolas e pouco aproveitamento para o aluno, que continua pagando o preço do ensino presencial com horas de aulas ministradas a distância. São os “grandes avanços” da educação superior nos dias de hoje.
Todo esse caos que se começa a sentir junto aos profissionais mais jovens nas principais áreas do conhecimento é consequência dessas mudanças sem fundamentação estabelecidas pelos comandantes da educação no Brasil. Assim, os educadores são tragados por empresários que podem bancar a cara educação e, dessa forma, diversificar seus negócios. O Governo que via a educação como uma instituição diferenciada, inclusive exigia que as mantenedoras das escolas não tivessem fins econômicos, hoje, incentiva a mudança de seus estatutos para que tenham fins lucrativos e paguem mais impostos ainda ao Estado.
Infelizmente esse será o legado para os nossos descendentes, grandes grupos econômicos utilizando a tecnologia comum, barateando seus custos e sucateando o saber!

domingo, 5 de junho de 2011

O BULLING NA ESCOLA E NA WEB



Em 14 de agosto de 2010, publicamos, em nosso blog, um artigo falando de forma discreta sobre os bullings nas escolas de hoje, cujo título é “Bulindo com o grande encanto do saber”. Para evitar a divulgação perniciosa de acontecimentos nefastos, procuramos evitar o nome “bulling”, pois se deve evitar a proliferação de certas atitudes desumanas para coibir a sua propagação. Nesse artigo, fazíamos uma comparação entre os comportamentos do passado e os de hoje nesses procederes.
Infelizmente os meios de divulgação bastante fortes insistem em divulgar as perversidades oriundas desse costume de infelizes criaturas que, para aparecerem, precisam utilizar-se de pessoas diferentes que lhes causam algum tipo de inveja. Quando a informação possui uma mensagem que tende a minorar esse abuso da liberdade de dizer o que se quer, ainda funciona, no entanto essas publicações simplesmente informam como o bulling está acontecendo, inclusive comentando que se tem entendido além do presencial, pois está ocorrendo também em demandas virtuais.
Assim, resolvemos comentar de forma direta o porquê do bulling. Mais uma vez, o êxodo familiar (pais ausentes) tem criado a superproteção aos adolescentes que, em vez de enfrentarem os desafios, buscam o amparo dos pais que realimentam suas carências, tornando-os “indefesos”. Antigamente a regra era “se voltar apanhado, apanha”, hoje é “estamos aqui para defendê-lo”. É claro que utilizamos o jargão de forma cruel para os dias de hoje, mas valeu o significado do defender.
A internet tornou-se a TV dos comuns. Todos querem aparecer junto aos sites sociais como se estrelassem numa televisão. Colocam retratos de si, de seus amigos e familiares, utilizando o espaço que agora pertence a todos. Claro que dentre os frequentadores desses sites estão os vagabundos, os incompetentes, os incapazes, os vazios de tudo e com nada, para atormentarem pessoas que, bem intencionadas, limitam a leitura do “espaço”, de um público quase infinito, àqueles que convivem consigo no dia a dia, na web.
O desprezo por esses falsos humanos que se ocupam em fazer o mal às pessoas será sempre a solução. As acusações e relatos só devem ser levados em conta quando partem de pessoas criteriosas e que possuem credibilidade no ambiente. Que preocupação se deve ter com anônimos que negam sua própria existência buscando a calúnia para seu gozo individual e solitário (sem plateia)? Que busquem eles seu destino com as heranças do mal.
Nas escolas e no trabalho, enfrentar os perniciosos é mais fácil, pois o incômodo não é virtual, e, mais cedo ou mais tarde, eles amargarão as consequências de seus atos. As necessidades sempre virão e nessas ocasiões se arrependerão de terem queimado uma amizade que, de repente, fez-se a sua luz! A busca de um emprego ou favor vai tornar-se mais difícil para os que praticam o bulling.
Todos são necessários. O reverso é a mudança das posições relativas do observador. Não devemos esquecer que um dia o caçador será caça!