AS MAIS LIDAS DA SEMANA

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sexta-feira, 21 de maio de 2010

“VIAJANDO” COM OS PÉS NO CHÃO


Antigamente viajar de avião era um grande destaque. Traje passeio formal com direito, até, a chapéu, para os homens, e despedidas, no aeroporto, dos parentes e amigos. As lágrimas também faziam parte do momento da partida. Super Constallation e Electra II foram aviões possantes lançados na época que, em poucas horas, faziam Recife/Rio de Janeiro.

Nessas aeronaves, aeromoças, senhoritas selecionadas pela beleza e distinção, serviam aos passageiros com atenção e fidalguia, tornando o vôo agradável e confortável. O aconchego do cobertor, travesseiro e da boa música tornava o voar um passeio desejável. O drinque com tira-gosto evoluía para a refeição maior, almoço ou jantar, entretendo o viajante e tornando as horas no ar menos preocupantes ou inquietantes.

No mundo todo, os fornecedores e o pessoal que atendiam aos vôos mantinham suas famílias de forma confortável, pois tinham mercado de trabalho. Empregos diretos e indiretos surgiam conforme as necessidades das aeronaves, que cresciam em tamanho e prestação de serviços.

Aos poucos, o drinque relaxante foi se tornando bebedeira. Pessoas inconvenientes bebiam e tiravam graça junto à tripulação e outros colegas, tornando as poucas horas de vôo insuportáveis, assim, logo ficou estabelecida a proibição de álcool nas aeronaves. Era o início do cancelamento de uma série de mordomias que existiam nas viagens aéreas daquele tempo.

Hoje descortinamos viajantes mal cuidados e mal trajados, atestando a popularidade das viagens de avião. Andar pelos ares não é mais cobiçado pela classe média, mesmo que as férias ou os momentos de negócios incluam, naturalmente, uma passagem pelo aeroporto. A popularidade desse meio de transporte se deveu à redução dos preços das passagens, inclusive com promoções, a cada dia, que não deixam de atrair o grande público para voar.

Como surgiu a popularidade do avião? Os custos do mundo de hoje cresceram bastante e as viagens das pessoas abastadas começaram a diminuir. A família agora exige um automóvel e um celular para cada membro, fora plano de saúde, seguranças e dezenas de impostos agregados aos existentes, como por exemplo, taxa de bombeiros e iluminação pública que acompanham o IPTU. Tudo isso tornou o povo rico mais pobre e sem condições de pagar o transporte de luxo.

Além do mais, o uso das redes nacionais e internacionais tornou possível a compra e venda mercantil, dispensando o contato pessoal na maioria dos negócios. Representantes comerciais e/ou escritórios remotos foram, aos poucos, substituídos pela internet. Agora os meios de comunicação têm tornado a vida possível sem o ir e vir. Sem falar nas visitas a parentes e amigos distantes que, com um clic no computador, estão em nossa casa ao vivo, com som e imagem.

Devido a essa retração, faliram muitas companhias aéreas, então a sobrevivência das demais exigiu cortes abruptos nos gastos. Travesseiros e cobertores nem pensar, bebidas alcoólicas, lanches e refeições a bordo também foram suprimidos, a tripulação foi reduzida e a própria limpeza do avião é realizada pela equipe de comissários.

Nas viagens de hoje, um suco, quando muito, uma barra de cereal ou bolachinhas entretêm as pessoas. Existem companhias de aviação, inclusive, que vendem o lanche, quando desejado. Viaja-se muito para fazer turismo e, atualmente, é esse contingente de pessoas que, praticamente, garante as aeronaves no ar, um público que não é muito exigente.

Esse texto vem nos mostrar que o mundo é mutável. Quantas pessoas e fornecedores, que trabalhavam para tornar possível cada viagem, perderam o emprego em prol de outros que ganharam com essas perdas? Por isso é que, cada dia mais, torna-se necessário o conhecimento eclético e a perseguição pelo saber. o conhecimento será capaz de nos adaptar a mudanças e manter o nosso crescimento.


domingo, 9 de maio de 2010

PARABÉNS, MINISTRO FERNANDO HADDAD.


Foi com grande satisfação que recebi a notícia das novas mudanças do FIES, das quais a mais importante é aquela que fixa o valor que deverá ser pago, mensalmente, pelo estudante após sua formatura. Na verdade, o empréstimo que o discente faz não é para desenvolvimento de um projeto de ganho financeiro dentro do mercado, cujo retorno, pode surgir, em curto prazo. O investimento no capital intelectual tem seu retorno em prazo muito mais longo. Montar uma empresa ou instituição ou encontrar um bom emprego e adquirir nome no seio da sociedade demanda anos. Dessa forma o investimento, junto ao credor, precisa ter custo praticamente zero e um longo prazo para liquidação.
Com mais de 40 anos dedicados à educação, já criei bastantes projetos de inclusão social e motivação, afora outros de execução curricular e gestão da educação. Esses planos, até hoje, estão implantados em escola de ensino superior do Recife, com grande sucesso.
A propósito do FIES, nossa concepção nesse particular é a da IES (Instituição de Ensino Superior) emprestar mensalidades aos seus alunos e depois solicitar o retorno também em mensalidades, podendo ser fracionados esses pagamentos mensais em ½ ou outra fração do valor da mensalidade atual da escola.
Como hoje a concorrência tende a uma deflação no valor das prestações escolares, o pagamento de responsabilidade do aluno pode tornar-se até menor que o valor do investimento. É assim que funciona o PAFIDE (Plano de Apoio Financeiro ao Discente), programa criado por nós e que funciona muito bem na escola que o adota.
Todas as nossas criações, nos diversos segmentos educacionais, foram enviadas ao MEC, quando o então Ministro era MD Secretário Executivo do Ministério. Chegamos, inclusive, a solicitar ao MEC o envio de um de seus membros para juntos melhor equacionarmos essas soluções, hoje, tão comuns.
As datas que seguem acusam o envio dessas sugestões ao MEC: Julho de 2003; 18 de novembro de 2003, inclusive com registro do Gabinete Pessoal do Presidente da República, Diretoria de Documentação Histórica, acusando, em 28 de novembro de 2003, o recebimento do nosso projeto de inclusão social através do diretor Claudio Soares Rocha; e março de 2004. Temos produzido diversas crônicas criticando alguns projetos adotados pelo MEC. É muito justo que, hoje, elogiemos a sensibilidade do MD Ministro da Educação Fernando Haddad, quando modifica a forma de execução do FIES, que agora só benefícios trará para a comunidade brasileira que não goza de privilégios financeiros, mas é capaz de crescer desde que lhe dê oportunidade.
Mais uma vez, parabéns Ministro Fernando Haddad, essa foi uma verdadeira conquista de sua gestão: garantir a consecução dos objetivos de um governo que quer tornar o Brasil “UM PAÍS DE TODOS”.
Espero que este escrito chegue para todos como uma forma de mostrar a nossa lealdade com a atividade de educar. Receber o carinho de um professor é um direito de todos, mas isso só será possível se essa oportunidade for dada a todos.
A crítica positiva e experiente apenas há de fazer crescer a população daqueles que querem unir a força e os saberes para fazerem crescer um país que nos é tão caro!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

ONDE EXISTEM OS OVNIS


Hoje, muito se tem falado de discos voadores, uma história que já é contada há dezenas de anos e desperta grande curiosidade. Cidades de diversos países têm procurado qualificar-se para serem conhecidas como redutos das aparições de ovnis. Assim, surgirá um novo motivo de atração turística que trará riquezas para o local.
Museus com fotos e filmes dessas aparições são apresentados no calendário turístico dessas cidades, juntos a passeios e lugares onde, supostamente, pousaram naves espaciais. Fendas profundas ou coroas abertas mostram a “verdade” sobre as aterrissagens dos discos voadores. Jovens e anciãos contam estórias do presente e do passado que caracterizaram o local como preferido pelos extraterrestres.
A humanidade sempre será atraída por novas descobertas, mais ainda, quando essas descobertas forem cercadas de mistérios que a ciência não consegue decifrar. Além disso, o comércio sempre estará ávido por motivos que levem ao ganho em demandas noticiosas, manufaturados em livros, filmes e objetos. Claro, sem citar a indústria do turismo.
Qual será realmente a verdade acerca dessas estórias? Vamos rever os estudos sobre o cosmo e as descobertas atuais, no que concernem às atividades do Universo, como elemento vivo que não para de renovar-se por meio da vida e da morte de estrelas e corpos celestiais. Voltemos assim um pouco ao passado.
Durante a corrida espacial, muitas experiências foram feitas através de viagens em torno da terra. Houve a verificação, inclusive, de alterações no DNA dos seres vivos tripulantes das naves espaciais. Essas alterações, certamente, foram causadas por raios existentes no espaço sideral denominados de Raios Cósmicos Galácticos (CGR – na sigla em Inglês).
Estudos têm verificado que os raios CGR são destruidores de tecidos vivos, não podem ser bloqueados por revestimentos tradicionais como os metálicos, inclusive o chumbo, quando intensos. E mesmo em pequena intensidade causam danos irremediáveis ao ser humano. Essas radiações que existem com intensidades diversas nos espaços interplanetários têm origem na formação das supernovas.
“Supernova é o nome dado aos corpos celestes surgidos após as explosões de
estrelas com mais de 10 massas solares, que produzem objetos extremamente brilhantes, os quais declinam até se tornarem invisíveis, passadas algumas semanas ou meses” (Google, Wikipédia-2010).
Baseados nesses conhecimentos, já divulgados há alguns anos, concluimos que não será possível chegarem, até nós, seres vindos de outros planetas ou corpos celestes, pois os raios CGR destruiriam esses ETs. Do mesmo modo, é impossível sairmos do planeta Terra, pois também seríamos destruídos por essas radiações cósmicas.
Dessa forma surge mais um grande mistério do Universo: a não universalidade das moradias de cada uma das espécies vivas de nosso cosmo. A grande verdade é que outros seres coabitam conosco as diversas galáxias, no entanto, de forma sábia, não será possível a aproximação desses povos.
A sabedoria está em evitar que seres “inteligentes”, como os humanos, digladiem-se em lutas que não servirão a nenhum senhor, a não ser àquele que vive torcendo para que a desgraça assole os viventes que não creem em si.
O inimaginável sempre estará presente dentro de nós, porém é preciso separar os encantos das fantasias, que produzem riquezas para muitos, da realidade, por meio do link com a ciência atual. Os fatos não acontecem sozinhos, tudo se encontra sempre.

E NEM PENSOU NOS VESTIBULANDOS...


O Governo tem tratado diversos assuntos de grande importância (como política externa, reforma tributária, educação, etc.) de forma muito simples como se o único objetivo fosse atender aos burocratas e não à população brasileira. É bom lembrar que políticos são os verdadeiros representantes do povo, por isso devem colocar os cidadãos brasileiros em primeiro lugar.
O Brasil, como um país de dimensões continentais, ainda mais, com núcleos populacionais que mal sobrevivem em contraste com outros bastante afortunados, não pode adotar regras gerais como se a informação atingisse, por exemplo, São Paulo e Acre da mesma forma. É preciso que especialistas cuidem setorialmente das coisas do povo e não o poder central.
A educação é um caso totalmente diferenciado que carece de maior especificidade do que qualquer outro setor. Primeiro, porque educar é, acima de tudo, adequar o cidadão ao meio. Segundo, porque toda mudança de ritos educacionais tem que passar por etapas, então não pode acontecer bruscamente. Terceiro, porque as avaliações têm que corresponder à cultura média e ao interesse do povo avaliado. Quarto, porque as oportunidades não devem gerar violências como a de invadir territórios mais indefesos. Só para citar alguns motivos.
O novo ENEM tem causado transtornos, os mais diversos, nos segmentos sujeitos a suas normas. Os cursos preparatórios, que têm melhorado o baixo nível do ensino médio, principalmente do estatal, não são respeitados como instituições que colaboram com o Governo, aprimorando o nível intelectual dos futuros graduados.
Pelo contrário, são taxados de mercantis, são desrespeitados como se fossem causadores do insucesso da educação brasileira. Até parecem casas suspeitas, pelo desprezo que sofrem dos detentores do poder. Por que não avaliar estudantes antes e depois do cursinho? É preciso, acabar com a mão de força no setor educacional. Pelo menos que se contratem especialistas em educação.
O milagre brasileiro dos anos 70 descentralizava o setor educacional. O MEC, por meio de suas delegacias regionais, atendia, de forma inequívoca, aos verdadeiros anseios da população brasileira. Agora é um troca-troca, para ver se dar certo, que nunca termina. “Não se pode abarcar o mundo com as pernas”, diz um refrão popular. Enquanto o Governo insistir nessa centralização exagerada, nada dará certo. Tem que se contar com a colaboração de todos para se extrair o melhor.
País como os EUA respeita até as discrepâncias nas leis, que diferem em cada estado, em respeito à liberdade de ação de seus cidadãos. Não se podem estabelecer regras gerais para um povo que vive as diferenças culturais regionais e climáticas. Lembramos que, anos atrás, o horário de verão era válido para todo o país, mas esse equívoco foi corrigido em tempo. Que agora o ENEM corrija suas distorções em respeito ao povo que vive com especificidades bastante aguçadas.
Claramente, atrás de outros interesses, estão, muitas vezes, as normas criadas nos dias de hoje. Os objetivos de cada novidade emanada pelo Poder Central têm que ter a maior transparência possível para poder encarar o povo, que compõe esta Nação, de frente. Certamente, a universalidade das entradas em cursos superiores nacionais acontece para evitar vagas ociosas nas universidades do Norte e Nordeste.
A solução é melhorar, nas regiões mais carentes, o ensino médio estatal, em nível e na oferta. Essas inclusões exclusivas, como o sistema de cotas e outras, já bastam. É verdade que o povo brasileiro precisa de “muita leitura”, no entanto é bastante inteligente para não se deixar influenciar por vozes que não condizem com a verdade.